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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Os Automatismos da Mente


Aquilo que é um hábito é considerado pelo indivíduo como natural e assim há uma completa identificação com suas tendências adquiridas de comportamento. O Ser humano com o tempo cai na rotina em um nível psicológico, ele se automatiza, se robotiza.

O viver se torna cada vez mais inconsciente, com o passar do tempo entramos no automático e nem percebemos o que estamos fazendo, sentindo e dizendo, a vida se torna um constante reagir, aplica-se sempre as mesmas respostas pré-programadas.

Meditar é conscientizar-se dos seus automatismos, é conhecer e anular as respostas reativas da mente, é libertar-se dos condicionamentos da mente. Isso proporciona um viver mais pleno, fica-se mais atento a cada momento, aquietando a agitação da mente.

A meditação tira a mente de seu estado de torpor ou agitação e a transforma, meditar faz a mente tornar-se vigilante e alerta e simultaneamente proporciona um estado de relaxamento e quietude mental, é o paradoxo da meditação.

Pratique meditação sempre que possível, lembre-se: todo momento é o momento certo para meditar, basta tomar consciência plena no que está fazendo. Namaste.

André Oliveira Copirigth2011Yogazen

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Meditar é renovar-se


Pare por um instante e observe através da sua janela a paisagem, não importa qual seja, um belo pôr do Sol um uma rua movimentada. Você é capaz de captar a beleza dessa cena? Continue olhando por mais um tempo, 10 minutos, 30 minutos e assim por diante.

Em alguns minutos você percebe que os pensamentos surgem, as distrações aparecem, e a beleza da paisagem não é mais notada. O que acontece com nossa mente que ela para de perceber as sutilezas de cada momento?

Nos acostumamos à beleza da flor e da árvore, nos habituamos a paisagem e paramos de perceber atentamente. Isso acontece em todos os âmbitos de nossa vida, caímos na rotina e não notamos as mudanças que ocorrem de um dia para o outro.

Nos automatizamos e o nosso viver se torna mecânico e artificial, deixamos de notar as pessoas e a forma como elas mudam de um dia para o outro, olhamos para o momento presente através dos nossos conceitos formados no passado.

Não se acostumem! Não se habituem! Renovem o seu olhar de momento a momento e não deixem de captar a beleza e a sutileza da cada momento. Quando observamos atentamente aprendemos com cada momento, e cada momento é um aprendizado único.

Olhem para a porta e para a cadeira com um novo olhar, olhem para as pequenas coisas da vida com plena atenção, vendo tudo como se fosse a primeira vez, com o olhar inocente de uma criança. Isso é verdadeiramente Samadhi, um percebimento puro de cada momento.

André Oliveira Copirigth2011Yogazen

domingo, 4 de dezembro de 2011

O Silêncio da mente


O praticante ao sentar-se em meditação se depara com um movimento intenso em sua mente, são muitos pensamentos, lembranças, idéias, etc, e quando se medita parece que o movimento da mente aumenta ainda mais, nos surpreendemos com a intensa atividade da mente.

Em busca de certa quietude interior alguns praticantes gostam de usar um mantra ou uma visualização para interromper a atividade normal da mente. Através dessas técnicas o melhor que um praticante consegue é interromper temporariamente o processo do pensamento, sem jamais conseguir silenciá-lo verdadeiramente.

Isso porque a mente não pode ser forçosamente esvaziada; ela se esvazia, quando escutamos a história da mente sem julgamento ou avaliação. O silêncio verdadeiro surge somente quando escutamos a história da mente sem interrupção.

Nunca de fato escutamos a mente, ou estamos totalmente inconscientes de seu fluxo ou tentamos resistir forçosamente às distrações que surgem. A distração é o jeito da mente chamar a atenção para si, como uma criança que quer contar sua história.

Meditar é observar as distrações da mente, sem ampliá-las nem negá-las e somente quando observamos o fluxo dos pensamentos é que a mente se esvazia de seu conteúdo e encontra o silêncio verdadeiro que nasce da correta compreensão e elaboração de seu conteúdo.

André Oliveira Copirigth2011Yogazen

terça-feira, 22 de novembro de 2011

A meditação como caminho de vida


Praticar meditação é optar por viver conscientemente. Os momentos de meditação praticados da forma tradicional são importantes porque nestes momentos tomamos a resolução de não reagir ao mundo inconscientemente.

Na pratica da meditação optamos por não reagir ao mundo com violência, não reagir ao mundo com mentira, com desonestidade, com auto indulgência e com possessividade. Tomamos uma resolução consciente para agir com pureza, com contentamento, com simplicidade, com auto consciência, com entrega. Para quem conhece o terno em sânscrito esse voto consciente é chamado de Yama e Nyama.

A meditação não está afastada da vida diária, ao contrário, ela promove um viver mais consciente. Quando reagimos ao mundo vivemos automaticamente, a capacidade de escolher as suas ações conscientemente é possível quando conhecemos a nós mesmos e o funcionamento da mente.

Na pratica da meditação estamos trazendo para um nível consciente o funcionamento de nossa mente, abrimos um espaço onde seja possível observar sem interferência os movimentos reativos da mente. Quando vamos conhecendo as camadas interiores da mente podemos apagar velhos programas que não nos servem mais.

Quando saímos do automático e ocupamos conscientemente todo o nosso corpo, desenvolvemos o estado de plena atenção. Talvez não seja possível manter esse estado o dia inteiro, é um processo gradativo que vai se aperfeiçoando com o tempo.

São pequenos momentos de insght que surgem durante o dia, esses momentos elevam nossa consciência e nos dão uma sensação de inteireza, nesses momentos agimos com sinceridade e autenticidade.

André Oliveira Copirigth2011Yogazen


segunda-feira, 19 de setembro de 2011

MEDITE

MEDITE
Pare e sente um pouco sentindo o silêncio dentro de você através do qual tudo flui, essa parte em ti que esta em paz.