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terça-feira, 30 de julho de 2013

Abandonando os Hábitos da mente

Difícil é abandonar nossos velhos hábitos, deles nos tornamos dependentes, quando os deixamos sentimos uma sensação de que algo está nos faltando, nós nos confundimos com nossos hábitos de vida a ponto de sem eles ficarmos perdidos e sem referência.

Assim como uma esposa que perde seu marido sente profundamente a sua falta, pensando nele dia após dia, sentindo-se incompleta sem o esposo, nós ficamos apegados aos nossos hábitos, precisamos deles para dar sentido a nossa vida, ficamos vazios sem eles.

Nossa mente assume o papel de vilã, já que o conteúdo da mente é formado pelas nossas experiências passadas, pelas nossas memórias, enquanto nossa mente se mantiver ativa, os nossos pensamentos estarão sempre buscando repetir o passado.

O hábito é difícil de ser quebrado, exige grande energia, é preciso profunda compreensão de si mesmo, auto conhecimento, não é um ato da vontade, do esforço, o hábito é rompido quando a própria mente deixa de atuar sobre nossas ações, quando vivemos cada momento com uma consciência nova e plena.

André Oliveira é Professor de meditação em Porto Alegre desde 2004.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Dissolvendo o Centro do Hábito


Ao longo dos dias construímos vários hábitos que moldam nossa rotina, temos o hábito de ao acordar pela manhã tomar um cafézinho, ler o jornal, fazemos nossos exercícios, entramos na internet, depois ligamos a televisão, temos uma tendência à repetição.

Repetimos as atividades que nos dão prazer, a repetição se torna automática, então precisamos daquela experiência, nos tornamos condicionamos a fazer as mesmas coisas todos os dias, o hábito se torna um vício e não conseguimos retornar ao estado original de nossa consciência.

A  mente registra em nossa memória a experiência do prazer e queremos repetir  incessantemente essa experiência, assim nos apegamos às experiências passadas, esse apego aos prazeres do passado cria em nós um centro de repetição, chamado de centro do hábito.

A mente deseja a repetição das experiências que nos trouxeram prazer,  nós nos confundimos com os nossos hábitos e perdemos a espontaneidade e a criatividade, os dias se tornam uma repetição interminável do passado e perdemos a unicidade do momento, vivemos o hoje sempre em comparação com o ontem.

Quando sentamos em silêncio na meditação estamos apagando velhos registros de nossa memória, dissolvendo nossos hábitos e retornando ao estado original de nossa consciência, meditação é uma pausa para dissolver a repetição incessante em nossa mente, é um momento de descontinuidade no ciclo interminável dos dias, um espaço onde podemos nos renovar e purificar a nossa mente.

André Oliveira é professor de meditação em Porto Alegre desde 2004, coordenador do Yogazen e um dos fundadores da escola de desenvolvimento humano no Sítio Colina Verde.

terça-feira, 2 de julho de 2013

É tempo de meditar

Hoje a meditação se mostra mais importante do que nunca, com tanta propaganda invadindo a nossa mente através da televisão, das revistas e da internet já não sabemos mais quem realmente somos e quais são as nossas reais necessidades, com o marketing lutando para chamar a nossa atenção e moldando a nossa vontade corremos o risco de sermos influenciados pela mídia.

Já não sabemos mais quem realmente somos, o que amamos de verdade e o que precisamos de fato, estamos nos tornando um produto da sociedade, a ponto de não sabermos o que queremos a não ser que nos digam, nos tornamos incapazes de estarmos sozinhos e felizes, precisamos de cada vez mais, precisamos ser constantemente distraídos, entorpecidos.

Por isso a meditação hoje é mais importante do que nunca, e quando eu falo de meditação não estou falando de visualizar uma esfera branca, ou de parar a mente, nenhuma dessas coisas, meditar é simplesmente observar, olhar sem nenhum padrão, sem nenhuma técnica, é ver a si mesmo e estar em contato consigo, se ouvir e se compreender.

Meditação não é um exercício a ser praticado, não é uma técnica que você tem de seguir a risca, meditar é sentar-se em silêncio e observar atentamente esses pensamentos que passam pela mente, ver todas essas impressões que ficaram registradas na memória, para enfim poder descascar camada após camada até chagar ao núcleo, que é a essência do nosso Ser.

E a nossa essência está lá escondida, esquecida no meio de todas essas impressões externas, das propagandas, a ponto de nos confundirmos com aquilo que adquirimos no meio em que vivemos, poucos são os que se conhecem de verdade, devemos nos perguntar: o que eu realmente amo? Com o que eu quero ocupar o meu tempo? O que eu quero fazer da minha vida? Quem sou eu de verdade?

André Oliveira é professor de meditação em Porto Alegre desde 2004 e um dos fundadores da escola de desenvolvimento humano no Sítio Colina Verde.

MEDITE

MEDITE
Pare e sente um pouco sentindo o silêncio dentro de você através do qual tudo flui, essa parte em ti que esta em paz.