Assim como uma esposa que perde seu marido sente profundamente a sua falta, pensando nele dia após dia, sentindo-se incompleta sem o esposo, nós ficamos apegados aos nossos hábitos, precisamos deles para dar sentido a nossa vida, ficamos vazios sem eles.
Nossa mente assume o papel de vilã, já que o conteúdo da mente é formado pelas nossas experiências passadas, pelas nossas memórias, enquanto nossa mente se mantiver ativa, os nossos pensamentos estarão sempre buscando repetir o passado.
O hábito é difícil de ser quebrado, exige grande energia, é preciso profunda compreensão de si mesmo, auto conhecimento, não é um ato da vontade, do esforço, o hábito é rompido quando a própria mente deixa de atuar sobre nossas ações, quando vivemos cada momento com uma consciência nova e plena.
André Oliveira é Professor de meditação em Porto Alegre desde 2004.
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