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terça-feira, 12 de novembro de 2013

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Como observar a si mesmo

Sabemos que meditar é um processo de auto conhecimento, para se conhecer é preciso observar a si mesmo, mas como nos observamos? Com que atitude que eu me observo? Quem está observando quem?

Não é possível conhecer a si mesmo mandando na mente, mandando ela fazer isso ou se concentrar naquilo, tenho que observar a mente exatamente como ela é, com todos os seus pensamentos e distrações, temos que olhar para o conteúdo da mente exatamente como ele é.

A maneira como eu olho para mim mesmo é de fundamental importância, se esse olhar está carregado de preconceito, condenação ou crítica o auto conhecimento será impossível.


Nesse observar é preciso neutralidade, não se deve  interferir no processo com julgamentos ou comparações, deve-se olhar para si próprio sem interferência, um olhar atento que não modifica o observado.

Aquele que observa não é diferente ou separado do que está sendo observado, o "eu" observa o "eu", estamos diante de nossa própria imagem refletida no espelho da meditação.

Ao olhar nosso próprio reflexo sem interferência os mecanismos do eu são revelados, compreenderemos nossos próprios condicionamentos, nossos hábito, nossos vícios, para assim podermos transformá-los.

André Oliveira é professor de meditação em Porto Alegre desde 2004.

terça-feira, 30 de julho de 2013

Abandonando os Hábitos da mente

Difícil é abandonar nossos velhos hábitos, deles nos tornamos dependentes, quando os deixamos sentimos uma sensação de que algo está nos faltando, nós nos confundimos com nossos hábitos de vida a ponto de sem eles ficarmos perdidos e sem referência.

Assim como uma esposa que perde seu marido sente profundamente a sua falta, pensando nele dia após dia, sentindo-se incompleta sem o esposo, nós ficamos apegados aos nossos hábitos, precisamos deles para dar sentido a nossa vida, ficamos vazios sem eles.

Nossa mente assume o papel de vilã, já que o conteúdo da mente é formado pelas nossas experiências passadas, pelas nossas memórias, enquanto nossa mente se mantiver ativa, os nossos pensamentos estarão sempre buscando repetir o passado.

O hábito é difícil de ser quebrado, exige grande energia, é preciso profunda compreensão de si mesmo, auto conhecimento, não é um ato da vontade, do esforço, o hábito é rompido quando a própria mente deixa de atuar sobre nossas ações, quando vivemos cada momento com uma consciência nova e plena.

André Oliveira é Professor de meditação em Porto Alegre desde 2004.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Dissolvendo o Centro do Hábito


Ao longo dos dias construímos vários hábitos que moldam nossa rotina, temos o hábito de ao acordar pela manhã tomar um cafézinho, ler o jornal, fazemos nossos exercícios, entramos na internet, depois ligamos a televisão, temos uma tendência à repetição.

Repetimos as atividades que nos dão prazer, a repetição se torna automática, então precisamos daquela experiência, nos tornamos condicionamos a fazer as mesmas coisas todos os dias, o hábito se torna um vício e não conseguimos retornar ao estado original de nossa consciência.

A  mente registra em nossa memória a experiência do prazer e queremos repetir  incessantemente essa experiência, assim nos apegamos às experiências passadas, esse apego aos prazeres do passado cria em nós um centro de repetição, chamado de centro do hábito.

A mente deseja a repetição das experiências que nos trouxeram prazer,  nós nos confundimos com os nossos hábitos e perdemos a espontaneidade e a criatividade, os dias se tornam uma repetição interminável do passado e perdemos a unicidade do momento, vivemos o hoje sempre em comparação com o ontem.

Quando sentamos em silêncio na meditação estamos apagando velhos registros de nossa memória, dissolvendo nossos hábitos e retornando ao estado original de nossa consciência, meditação é uma pausa para dissolver a repetição incessante em nossa mente, é um momento de descontinuidade no ciclo interminável dos dias, um espaço onde podemos nos renovar e purificar a nossa mente.

André Oliveira é professor de meditação em Porto Alegre desde 2004, coordenador do Yogazen e um dos fundadores da escola de desenvolvimento humano no Sítio Colina Verde.

terça-feira, 2 de julho de 2013

É tempo de meditar

Hoje a meditação se mostra mais importante do que nunca, com tanta propaganda invadindo a nossa mente através da televisão, das revistas e da internet já não sabemos mais quem realmente somos e quais são as nossas reais necessidades, com o marketing lutando para chamar a nossa atenção e moldando a nossa vontade corremos o risco de sermos influenciados pela mídia.

Já não sabemos mais quem realmente somos, o que amamos de verdade e o que precisamos de fato, estamos nos tornando um produto da sociedade, a ponto de não sabermos o que queremos a não ser que nos digam, nos tornamos incapazes de estarmos sozinhos e felizes, precisamos de cada vez mais, precisamos ser constantemente distraídos, entorpecidos.

Por isso a meditação hoje é mais importante do que nunca, e quando eu falo de meditação não estou falando de visualizar uma esfera branca, ou de parar a mente, nenhuma dessas coisas, meditar é simplesmente observar, olhar sem nenhum padrão, sem nenhuma técnica, é ver a si mesmo e estar em contato consigo, se ouvir e se compreender.

Meditação não é um exercício a ser praticado, não é uma técnica que você tem de seguir a risca, meditar é sentar-se em silêncio e observar atentamente esses pensamentos que passam pela mente, ver todas essas impressões que ficaram registradas na memória, para enfim poder descascar camada após camada até chagar ao núcleo, que é a essência do nosso Ser.

E a nossa essência está lá escondida, esquecida no meio de todas essas impressões externas, das propagandas, a ponto de nos confundirmos com aquilo que adquirimos no meio em que vivemos, poucos são os que se conhecem de verdade, devemos nos perguntar: o que eu realmente amo? Com o que eu quero ocupar o meu tempo? O que eu quero fazer da minha vida? Quem sou eu de verdade?

André Oliveira é professor de meditação em Porto Alegre desde 2004 e um dos fundadores da escola de desenvolvimento humano no Sítio Colina Verde.

terça-feira, 18 de junho de 2013

terça-feira, 19 de março de 2013

Meditar é compreender

Meditação é compreender a si mesmo em todos os níveis; deve compreender teu corpo, tuas limitações físicas, teus sintomas. Deve compreender o funcionamento de tua mente, teus hábitos, tuas reações. Deve compreender tuas emoções, teus sentimentos, tuas dores e fraquezas.


Para compreender é preciso aprender a observar, assim como um estudante escuta atentamente seu professor observe a si mesmo. Mas observe-se sem julgamento, sem condenação, sem comparação, sem negar ou ampliar, somente assim a verdade sobre si mesmo é revelada.


Quando somos capazes de compreender todo aquilo que somos aprendemos a lidar melhor com nossos automatismos, com nossos condicionamentos, nos tornamos cada vez mais nós mesmos.

MEDITE

MEDITE
Pare e sente um pouco sentindo o silêncio dentro de você através do qual tudo flui, essa parte em ti que esta em paz.